Quem Somos

Somos um grupo de estudiosos e praticantes do jogo de capoeira da Bahia, unidos pelo propósito de divulgar seus fundamentos técnicos, pedagógicos, filosóficos, médicos e psico-sociais, sem vinculação comercial, nem discriminações religiosas, sociais, culturais ou raciais.

Encaramos a capoeira como um bem comum, pertencente ao patrimônio da humanidade e como tal a ser divulgado livremente, sem fronteiras geográficas, políticas, ideológicas ou comerciais.

Missão e Objetivos
Todo o material aqui apresentado poderá ser reproduzido e usado livremente, pressupondo-se que seja a citada a fonte como referência para outros interessados em intercâmbio, divulgação ou aprendizado.

Encarecemos a colaboração dos leitores informando falhas ou defeitos encontrados para que possamos corrigi-los, ao tempo em que propomos discutir com serenidade e compostura as divergências, procurando um denominador comum.

Mestre Decanio

Angelo Augusto Decanio Filho

CAPOEIRA DA BAHIA
  • Capoeira da Bahia
    • Apresentação
    • Capoeira da Bahia
    • O que é Capoeira?
    • Boletim Virtual
    • Bibliografia
  • Amenidades
    • Amenidades
    • Atletas Especiais
    • Medicina
    • Preconceito
    • Violência
    • Terceira Idade
  • Cidadania
  • Cultura
  • Ética
  • Debates
    • Debates
    • Foto-Análise
    • Perguntas/Respostas
  • História
    • História
    • Imagens
    • Manuscritos de Pastinha
    • Gravações Históricas de Mestre Bimba
  • Downloads
  • Literatura
  • Louvação
  • Música
  • Notícias
  • Mestres
  • Técnica
  • Transe Capoeirano
  • Sabedoria
    • Amor
    • Arte
    • Buda
    • Budismo
    • Cidadania
    • Comportamento Social
    • Diversos
  • Capoeira da Bahia
    • Apresentação
    • Capoeira da Bahia
    • O que é Capoeira?
    • Boletim Virtual
    • Bibliografia
  • Amenidades
    • Amenidades
    • Atletas Especiais
    • Medicina
    • Preconceito
    • Violência
    • Terceira Idade
  • Cidadania
  • Cultura
  • Ética
  • Debates
    • Debates
    • Foto-Análise
    • Perguntas/Respostas
  • História
    • História
    • Imagens
    • Manuscritos de Pastinha
    • Gravações Históricas de Mestre Bimba
  • Downloads
  • Literatura
  • Louvação
  • Música
  • Notícias
  • Mestres
  • Técnica
  • Transe Capoeirano
  • Sabedoria
    • Amor
    • Arte
    • Buda
    • Budismo
    • Cidadania
    • Comportamento Social
    • Diversos
CAPOEIRA DA BAHIA
  • Capoeira da Bahia
    • Apresentação
    • Capoeira da Bahia
    • O que é Capoeira?
    • Boletim Virtual
    • Bibliografia
  • Amenidades
    • Amenidades
    • Atletas Especiais
    • Medicina
    • Preconceito
    • Violência
    • Terceira Idade
  • Cidadania
  • Cultura
  • Ética
  • Debates
    • Debates
    • Foto-Análise
    • Perguntas/Respostas
  • História
    • História
    • Imagens
    • Manuscritos de Pastinha
    • Gravações Históricas de Mestre Bimba
  • Downloads
  • Literatura
  • Louvação
  • Música
  • Notícias
  • Mestres
  • Técnica
  • Transe Capoeirano
  • Sabedoria
    • Amor
    • Arte
    • Buda
    • Budismo
    • Cidadania
    • Comportamento Social
    • Diversos
  • Capoeira da Bahia
    • Apresentação
    • Capoeira da Bahia
    • O que é Capoeira?
    • Boletim Virtual
    • Bibliografia
  • Amenidades
    • Amenidades
    • Atletas Especiais
    • Medicina
    • Preconceito
    • Violência
    • Terceira Idade
  • Cidadania
  • Cultura
  • Ética
  • Debates
    • Debates
    • Foto-Análise
    • Perguntas/Respostas
  • História
    • História
    • Imagens
    • Manuscritos de Pastinha
    • Gravações Históricas de Mestre Bimba
  • Downloads
  • Literatura
  • Louvação
  • Música
  • Notícias
  • Mestres
  • Técnica
  • Transe Capoeirano
  • Sabedoria
    • Amor
    • Arte
    • Buda
    • Budismo
    • Cidadania
    • Comportamento Social
    • Diversos
A ÉTICA ACADEMIA DE MESTRE BIMBA
Início Blog A ÉTICA ACADEMIA DE MESTRE BIMBA

A ÉTICA ACADEMIA DE MESTRE BIMBA

11 Abril, 2005 0:29 Comentários fechados em A ÉTICA ACADEMIA DE MESTRE BIMBA Angelo Augusto Decanio Filho

O componente ético dos ensinamento do Mestre  Bimba na sua “academia” estava implícito na sua pedagogia, exemplificado pelo seu comportamento e posteriormente, na década de 50, por mim explicitado à guisa de “regulamento”, divulgado em quadro na parede oposta a entrada do salão.

 

Havia naquela época uma multiplicidade de conduta consoante os universos freqüentados pelos praticantes da regional: a) conduta dentro da academia e interpares; b) relacionamento com os grupamentos de capoeira não vinculados à “regional”; e finalmente, c) comportamento em contexto social  sem conexão com a capoeira, especialmente com a regional.

 

Não podemos estudar a ética do Mestre Bimba e dos seus primeiros seguidores, por ser esta um conjunto de regras de conduta num determinado  momento histórico e pertinente a um universo específico.

 

Assim teremos que considerar:

 

Ø      A ruptura do mundo da capoeira provocada pela eclosão da luta regional baiana, gerada com a pretensão inicial de ampliar a eficiência do jogo da capoeira em voga na época e portanto, com a necessidade de afirmação desta maior eficiência presumida ante os praticantes do jogo primevo; a introdução da capoeira – u’a manifestação cultural africana, legalmente proscrita e socialmente discriminada ou seja, duma manifestação dum segmento social dominado, procedente duma categoria escravizada – diretamente no seio daqueles que se outorgavam o título de senhores da terra e portanto, num ambiente social hostil (classe dominante de raízes européias);

 

Ø      Uma relativa discriminação entre os participantes de grupos diferenciados pela presença do trabalho de Bimba, i.e., os mestres da velha ordem (jogo de capoeira) e os representantes da nova ordem proposta pelo Bimba;

 

Ø      A natural pergunta – Por que Bimba e não eu?– implícita nas palavras e no comportamento dos mestres excluídos da preferência dos recém-chegados ao universo da capoeira, do acesso à fonte de prestígio social e da nova e promissora fonte de renda. Interrogação que necessariamente conduzia ao ciúme, à inveja e ao despeito, com todas suas conseqüências malignas;

 

Ø      A necessidade política de manobras entre os obstáculo legais para alcançar a liberdade de prática e entre as malhas do preconceitos para granjear a simpatia dos mentores da juventude, donde proviam os novos alunos;

 

Ø      Os temperamentos e níveis culturais de Bimba e dos seus primeiros alunos, componente do amálgama da “regional”, fruto da miscigenação de componentes culturais africanos a indígenas brasileiros e eurobrasilianos, que sem dúvida influenciaram as diretrizes técnicas e comportamentais da nova face da “brincadeira de pretos”.

 

 

RELAÇÃO ENTRE MESTRE E ALUNOS

 

A figura carismática de Bimba se apresentava entre nós como a projeção da autoridade patriarcal e magistral, impondo respeito irrestrito e a imitação do seu comportamento viril, sem titubeios, nem dúvidas. Sua palavra era a lei e a verdade. A nossa verdade e paradigma a ser acompanhada durante toda uma vida, gravada na alma e no coração ao fogo e ferro duma veneração ilimitada, persistindo no meu caso há mais de 60 anos!

 

RELAÇÃO INTERPARES

 

A relação entre os componentes da nossa academia seguia o modelo ético e a etiqueta africana.

 

Cumpre acentuar que, sem o conhecimento destes padrões comportamentais africanos não se pode compreender o sentido de suas regras e suas conotações éticas.

 

Impõem-se como fundamentais o estudo e conhecimento da cosmogonia, da cosmogenia, da filosofia e da lógica africanas, bem como do escravismo como fator econômico no ciclo de conquistas e dominação do mundo pela cultura européia.

 

A capoeira moderna vem afastando de suas raízes africanas pela europeização dos seus cantos, musicas, ritmos, rituais e técnicas.

 

Impõe-se assim o retornos à fonte original para coletar os fundamentos mais límpidos dos componentes culturais.

 

Única maneira de obter os conhecimentos indispensáveis à elaboração do código de ética, contra-balançando a contaminação pela violência decorrente do colonialismo europeizante e da pretensa superioridade cultura dominante.

 

O respeito ao “mais velho”, fonte de aprendizado pelos “papos” e demonstrações práticas, detentor de conhecimentos e habilidades desconhecidas pelo “mais novo”, era imposto pela tradição e pelo reconhecimento tácito da superioridade.

 

O respeito pelo companheiro era imposto, pelo desconhecimento da sua capacidade atual e pela regras…

 

“Confiar sempre no parceiro…

 

Desconfiando do que ele possa fazer!“

 

“O parceiro é como o espelho, reflete a sua conduta…

 

Não bata, para não apanhar!“

 

“Quem bate sempre esquece…

 

Quem apanha sempre se lembra e espera…

 

Um dia vai desforra!“

 

 

RELAÇÃO COM CAPOEIRISTAS DOUTROS GRUPOS

 

A convicção profundamente enraizada da superioridade técnicas da regional sobre o jogo de capoeira tradicional , aliada ao ânimo belicoso dos alunos, a necessidade de auto-afirmação, a pretensa superioridade cultural da classe dominante ( donde provinham os “acadêmicos”), a humildade dos praticantes do jogo tradicional e o receio das conseqüências legais do enfrentamento individual do popular com o dominante, perturbavam sobremodo as relações amistosas entre o “clássico” ( a capoeira tradicional ou popular) e o “moderno” (a “luta” regional do Mestre Bimba) acarretando o óbvio: um agastamento de ambas as partes.

 

Acentuavam a divergência e insuflavam o enfrentamento , a diferença de ritual e o andamento dos toques, desde que no estilo de Bimba era permitido e recomendado, o uso dos membros superiores no floreio e no ataque, enquanto o ijexá era acelerado em decorrência das características pessoais do nosso Mestre e dos seus seguidores, belicosos e apressados.

 

Ressalvando-se o comportamento daqueles provenientes das classes populares, entre os quais eu me incluía, que se harmonizavam com seus colegas mais humildes, mantendo um relacionamento mais amistosos com os capoeiristas tradicionais.

 

RELAÇÃO COM OUTROS MESTRES

 

O endeusamento da figura de Bimba pelos seus alunos fatalmente conduziu, sem nenhum propósito maldoso, à diminuição do valor dos antigos mestres ante à majestade atribuída ao nosso Mestre, sendo reservado aos mesmos o papel secundário de figuras representativas dum estádio primário na evolução de nossa arte, respeitáveis ancestrais de valor histórico, porém ultrapassados.

 

A maioria dos acadêmicos entretanto guardando o respeito e a consideração recomendada pela etiqueta da classe dominante no trato com as pessoais, independentemente da categoria social.

 

Alguns, entre os me incluía, conservando a admiração pelo beleza dos seus toques e cantos; alegria, disciplina, cavalheirismo e lhaneza das rodas, e extraordinárias habilidades no jogo de dentro, no jogo baixo, elegância e gentileza dos seus movimentos, paradigmas coreográficos.

 

 

RELACIONAMENTO NO CONTEXTO SOCIAL

 

O preconceito da classe dominante contra as manifestações culturais áfrico-brasileiras e a sua proscrição legal, conduziu os primeiros alunos do Mestre a um proselitismo somente comparável àquele dos discípulos de Jesus, sempre apregoando a superioridade dos ensinamentos e da conduta do Mestre!

 

Em casa, na escola, na rua, nas festas, nos cinemas, nos bares e restaurantes, na aglomerações de qualquer natureza os alunos exibiam sua qualificação, a nobreza de ser “ALUNO DO MESTRE”!

 

Cada palestra uma oportunidade para cativar um seguidor potencial!

 

Cada instante um momento para exibir a excelência da prática da capoeira como defesa pessoal, preparo físico e coreografia!

 

Cada desencontro um chance para demonstrar a eficiência duma rasteira, tão

 

característica da capoeira como a pele negra dos africanos e seus descendentes!

 


Partilhar:

  • Click to share on Facebook (Opens in new window)
  • Click to share on Twitter (Opens in new window)
  • Click to share on LinkedIn (Opens in new window)
  • Click to share on Pinterest (Opens in new window)
  • More
  • Click to share on Reddit (Opens in new window)
  • Click to share on Tumblr (Opens in new window)
  • Click to share on Pocket (Opens in new window)
  • Click to email a link to a friend (Opens in new window)
  • Click to print (Opens in new window)

Like this:

Like Loading...

Related

A ÉTICA ACADEMIA DE MESTRE BIMBA Capoeira da Bahia Cidadania
« Previous
Next »
Artigos Recentes

Benefits of Free Casino Games Slots

Unesco declara Roda de Capoeira Patrimônio Imaterial da Humanidade

Unesco declara Roda de Capoeira Patrimônio Imaterial da Humanidade

Decisão foi tomada na 9ª sessão

A IMPORTÂNCIA DAS CADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO DO GOLPE DE VISTA E NA SEGURANÇA DO JOGO DE CAPOEIRA

 Dedicado a Guanais e Lemos, que

PARTIDO DEFENSOR DO APARTHEID ANUNCIA FIM

http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI507780-EI294,00.html Sábado, 9 de abril de

QUE É CIDADANIA

QUE É CIDADANIA

Cidadania é liberdade com responsabilidade e

A ÉTICA ACADEMIA DE MESTRE BIMBA

A ÉTICA ACADEMIA DE MESTRE BIMBA

O componente ético dos ensinamento do

POR QUE RAMPA DO MERCADO MODELO?

Uma homenagem a Mestre Ezequiel “Ziquié”

110 SITES SELECIONADOS

Direitos humanos, cidadania e queixas de

O QUE É A ANISTIA INTERNACIONAL

http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/grupos/ai/ai.html  31/3/2005 00:03 Acessado em 31/3/2005

COMENTÁRIOS DE UMA HOLANDESA SOBRE O BRASIL

Encaminhado por [email protected] em 24/3/2005 11:17

Mestre Decanio

Angelo Augusto Decanio Filho

© 2005 Capoeira da Bahia - Mestre Decânio | Em memória do grande amigo e mentor.
Por:Portal Capoeira - Editor Luciano Milani
Scroll to top
Skip to content
%d bloggers like this:
    Open toolbar Accessibility Tools

    Accessibility Tools

    • Increase TextIncrease Text
    • Decrease TextDecrease Text
    • GrayscaleGrayscale
    • High ContrastHigh Contrast
    • Negative ContrastNegative Contrast
    • Light BackgroundLight Background
    • Links UnderlineLinks Underline
    • Readable FontReadable Font
    • Reset Reset